Alerj reforça policiamento paravotação do reajuste salarial dapolícia

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O GLOBO / CUSTODIO COIMBRA
RIO - O policiamento foi reforçado no
prédio da Assembleia Legislativa do
Rio (Alerj). O motivo é a votação, em
discussão única, do projeto que prevê
o reajuste aos servidores da Polícia
Militar, da Polícia Civil, do Corpo de
Bombeiros e de agentes
penitenciários. Segundo a assessoria
de imprensa do Palácio Tiradentes, o
reforço tem como objetivo evitar uma
confusão igual a registrada em
setembro de 2011, quando foi
aprovado o projeto de lei que
autorizou o Executivo a contratar
Organizações Sociais para a gestão de
hospitais e unidades medicas do
estado. À época, a polícia chegou a
usar spray de pimenta contra os
manifestantes, e parlamentares e
seguranças da Casa chegaram a ser
agredidos.
Outro motivo para o pedido do
policiamento seria evitar ainda
problemas como os que ocorrem na
Bahia, com a greve da Polícia Militar
. Desde o início da greve, há uma
semana, mais de cem homicídios
foram registrados no estado, segundo
a Secretaria de Segurança Pública. Na
segunda-feira, no entanto, o
governador Sérgio Cabral afirmou que
não acredita em radicalização.
— Eu não tenho dúvidas de que os
nossos profissionais de segurança
têm consciência de que esta é uma
profissão de serviço público essencial.
De que, pela credibilidade que
conquistaram, pelo apreço que a
população tem por eles, pelas
conquistas que conseguimos, vamos
ter não só um carnaval, mas um dia a
dia tranquilo — afirmou Cabral na
segunda-feira.
Neste momento, a escadaria da Alerj
está completamente cercada de
policiais, e há três carros do Batalhão
de Choque no local. Por enquanto, no
entanto, os manifestantes ainda não
chegaram ao prédio, mas segundo os
seguranças da Casa, eles devem
chegar ao Centro junto com suas
famílias.
O projeto de lei, que será votado
nesta terça-feira , prevê o pagamento
cumulativo em três parcelas, o que vai
representar um reajuste total de
quase 39% no biênio 2012/2013.
Segundo o secretário de estado da
Casa Civil, Régis Fichtner, o projeto
também vai nivelar pelo teto o auxílio
moradia que antes possuía dois
níveis: um para policiais e bombeiros
solteiros e outro para casados.
Segundo ele, os policiais e bombeiros
solteiros receberão a título de auxílio
moradia o mesmo valor que policiais
e bombeiros casados, que é mais
alto.

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