JUSTIÇA PROÍBE PM DE USAR BALAS DE BORRACHA DURANTE PROTESTOS EM SP

sábado, 1 de novembro de 2014 · 0 comentários

Decisão também impede que policiais determinem tempo e lugar de atos.
Polícia Militar tem 30 dias para apresentar plano de ação em manifestações.



A Justiça, em decisão liminar da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, ou seja, provisória, proibiu o uso de balas de borracha pela Polícia Militar (PM) de São Paulo em manifestações.
A Defensoria Pública de São Paulo ingressou com a ação em abril deste ano e teve a resposta na sexta-feira (24). O documento também “garante o exercício de direito de reunião”. Segundo a decisão em primeira instância, a PM não pode impor condições de tempo e de lugar para os protestos.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP) informou que entrará com recurso. Em nota, a secretaria disse que “A Polícia Militar de São Paulo atua dentro dos estritos limites da lei e segundo padrões reconhecidos internacionalmente. A decisão judicial é provisória e será enfrentada por recurso próprio”.

De acordo com a decisão, o uso de balas de borracha “dá ensejo a que policiais menos preparados possam agir com demasiada violência”. Também está previsto que a dispersão e o uso de sprays de pimenta e gases sejam usados em casos “extremamente necessários”.
O nome e o posto dos policiais militares que atuam em manifestações devem estar identificados em locais visíveis da farda. O nome do oficial que atuará como porta-voz do comando da PM também deve ser indicado.

A Polícia Militar tem 30 dias para apresentar um projeto de atuação em reuniões populares que leve em conta as medidas da decisão.
Ainda ficou determinado que não deve ser impedido que a PM filme as manifestações, já que é um meio de permitir uma melhor análise das ocorrências dos eventos.
A decisão declara que nenhuma dessa medidas quer criar obstáculos para que a PM mantenha a ordem pública em protestos.
“Tais medidas buscam apenas garantir o legítimo exercício do direito fundamental de reunião, em sua convivência com o dever do Poder Público de garantir a ordem pública, observando-se a justa proporção entre tal direito e tal dever”.

No documento, o juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, considerou que a PM não estava preparada para lidar com os protestos de 2013.
"O que se viu, em 2013, foi uma absoluta e total falta de preparo da Polícia Militar, que, surpreendida pelo grande número de pessoas presentes aos protestos, assim reunidas em vias públicas, não soube agir, como revelou a acentuada mudança de padrão: no início, uma inércia total, omitindo-se no controle da situação, e depois agindo com demasiado grau de violência, direcionada não apenas contra os manifestantes, mas também contra quem estava no local apenas assistindo ou trabalhado, caso dos profissionais da imprensa", observou o juiz.

Alckmin veta uso; Grella libera

Em 17 de junho de 2013, Alckmin tinha vetado o uso de bala de borracha. À época, os protestos de rua que se intensificavam em São Paulo e a polícia era acusada de abusos. Entretanto, o veto durou apenas alguns meses.
Em 8 de outubro daquele mesmo ano, o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, disse que os policiais militares estavam novamente autorizados a usar bala de borracha contra "grupos de vândalos" durante manifestações. A permissão para a volta das balas de borracha ocorreu no dia seguinte ao ato que foi encerrado com confronto e com vandalismo na região da Praça da República. Naquela ocasião, 11 manifestantes foram detidos, oito agências tiveram vidros e caixas eletrônicos destruídos. Um carro da polícia foi virado e depredado.

Feridos por balas de borracha

No ano 2000, o fotógrafo Alexandro Wagner Oliveira da Silveira foi atingido por uma bala de borracha no olho enquanto cobria uma manifestação de professores na Avenida Paulista. À época, ele cobria o ato pelo jornal "Agora SP". O profissional perdeu 85% da visão do olho esquerdo.


Giuliana Valone, do jornal 'Folha de S.Paulo' foi ferida por bala de borracha no rosto

Em decisão judicial, ele foi considerado responsável por ter sido atingido, o que alterou a sentença anterior que condenava o Estado de São Paulo a indenizar o fotógrafo em 100 salários mínimos.
Também fotógrafo, Sérgio Andrade da Silva foi atingido em junho de 2013, durante manifestação contra o aumento da passagem. Ele cobria o protesto pela agência “Futura Press” e perdeu a visão do olho esquerdo.

Outra profissional ferida por bala de borracha foi a repórter Giuliana Vallone, do jornal “Folha de São Paulo”. Também em junho de 2013, ela foi atingida no rosto. A jornalista foi inernada no Hospital Sírio-Libanês e se recuperou bem.


Em 7 de outubro, grupo virou e depredou uma viatura da PM

LULA DIZ QUE IRÁ DISPUTAR ELEIÇÃO EM 2018

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O ex-presidente pretende também interferir mais no segundo mandato de Dilma Rousseff



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse pela primeira vez a aliados que será candidato à Presidência da República em 2018. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, Lula teria dito ainda que tentará interferir mais no segundo mandato de Dilma Rousseff.

De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, a candidatura de Lula é tratada como certa dentro do PT, mas alguns aliados acreditam que a opinião do ex-presidente possa mudar mais à frente. Lula terá 73 anos em 2018 e não sabe como ficará a sua saúde até lá. Em 2011, após deixar a Presidência, ele tratou de um câncer na garganta.

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Lula afirmou que “no último domingo, dia de eleição, quando questionado sobre 2018, declarei que, completando 69 anos, minha única expectativa daqui a quatro anos é estar vivo.”

Sobre o segundo mandato de Dilma Rousseff, aliados afirmam que Lula terá de atuar de forma mais efetiva para não reproduzir os mesmos erros da primeira gestão. Entre eles, o distanciamento dos movimentos sociais, o parco diálogo com empresários e o excesso de centralização nas ações.

VEJA via PEC300.com

SUSPEITA DE FRAUDE EM HOSPITAIS DA PM DERRUBA 4 CORONÉIS

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PEC300.com


RIO — Quatro coronéis da Polícia Militar foram exonerados, nesta quarta-feira, de seus cargos na área de saúde por conta de possíveis irregularidades na aquisição de material para hospitais da corporação. Além de uma investigação interna da PM, o Ministério Público (MP-RJ) estadual, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), está investigando os contratos de compra de produtos. Foram afastados de seus cargos, no Hospital da Polícia Militar de Niterói, os coronéis Kléber dos Santos Martins, da Diretoria Geral de Administração e Finanças (DGAF); Alberto Alves Borges, da Diretoria Geral de Saúde (DGS); e Sérgio Sardinha, diretor da unidade. O coronel Armando Porto Carreiro de Souza, diretor do Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, também foi afastado. Os quatro vão passar a cumprir expediente na Diretoria Geral de Pessoal, considerada a “geladeira” da corporação.

Em nota, a Polícia Militar informou que a “decisão do comando da corporação foi pelo afastamento dos oficiais até a conclusão do Inquérito Policial-Militar já aberto visando a dar maior transparência nas apurações”. A PM comunicou ainda que, por enquanto, não dará mais informações a respeito das investigações. O Ministério Público estadual, por sua vez, confirmou que há uma apuração, que segue sob segredo da Justiça.

ROMBO DE R$ 11 MILHÕES

De acordo com a denúncia do MP, entre os contratos investigados está a compra de 13.720 aventais com dinheiro do Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom) para o Hospital da PM em Niterói. Mas 9.620 peças teriam desaparecido. Outro contrato sob suspeita foi para a compra de 75 mil litros de ácido peracético para o Hospital Geral da PM, nunca entregues. Nos dois casos, o volume contratado também foi considerado muito acima do necessário para abastecer uma única unidade de saúde. Um hospital de grande porte, por exemplo, consome cerca de 700 aventais por ano. No caso do ácido, seriam necessários cinco caminhões-pipas para armazenar o material. A estimativa é de que o rombo no Fuspom chegue a R$ 11 milhões.

O Fuspom recebe recursos de toda a tropa da Polícia Militar, que, por sua vez, tem direito a utilizar as duas unidades hospitalares, além de quatro policlínicas, uma odontoclínica e uma rede de clínicas credenciadas. Além do desconto feito na folha de pagamento dos PMs, o Fuspom recebe repasses do estado e da União. A investigação começou quando o ex-gestor do fundo Décio Almeida da Silva foi exonerado, em setembro. Foi aberta uma sindicância interna para apurar se havia irregularidades e, como foram detectados indícios de crime, a PM abriu um Inquérito Policial-Militar.


FURTOS EM UPP E NO BOPE

No mês passado, oito pistolas da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju, na Região Portuária, desapareceram. O Comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) instaurou um inquérito para apurar o caso. Policiais que estavam de plantão prestaram depoimentos, e os dois soldados responsáveis pela Reserva Única de Material Bélico (Rumb) foram presos administrativamente por 72 horas. A investigação tem prazo de conclusão de 40 dias. Segundo o CPP, os dois foram afastados da função e estão respondendo ao inquérito em liberdade, fazendo tarefas administrativas.

Em 2005, quatro oficiais e um sargento foram indiciados pelo desaparecimento de 26 armas da Seção de Material Bélico do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Dez pistolas e 16 fuzis sumiram. A investigação se estendeu por quase dois anos e, ao final, não chegou a uma conclusão sobre os culpados. Os PMs investigados no caso foram responsabilizados apenas por não terem fiscalizado corretamente o material da unidade.

Médico do SAMU e filho de 12 anos morrem em acidente de moto na RN-013

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Acidente aconteceu na tarde deste sábado (1º) próximo a Tibau.
Ivan Brasil de Araujo Junior, de 38 anos, e o filho Igor Brasil morreram na hora.
Os dois trafegavam em uma moto de Tibau para Mossoró.

Do G1 RN


Acidente aconteceu na RN-013 na tarde deste sábado (1º) (Foto: Marcelino Neto/O Câmera)

Pai e filho morreram em um acidente de moto na RN-013 na tarde deste sábado (1º) próximo ao município de Tibau, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Ivan Brasil de Araujo Junior, de 38 anos, e o filho dele Igor Brasil de Arauj, de 12 anos, morreram na hora.
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De acordo com a Polícia Militar, os dois seguiam de Tibau para Mossoró em uma moto tipo Harley Davidson 1200 cilindradas quando o médico perdeu o controle da moto em uma curva e bateu em um poste. Pai e filho não resistiram aos ferrimentos e morreram no local. Ivan Brasil era médico socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e trabalhava no Hospital do Câncer em Mossoró.

Viaturas do Departamento Estadual de Trânsito realizaram o isolamento do local do acidente até a chegada do Instituto-Técnico e Científico de Polícia que fez a remoção dos corpos para sede do orgão em Mossoró.
Pai e filho estavam em uma moto (Foto: Marcelino Neto/O Câmera)

Polícia Federal prende suspeito de fraude em banco na Grande Natal

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Homem tentou sacar R$ 16 mil usando um documento falsificado.
Suspeito tentou receber dinheiro de um empréstimo consignado.

Do G1 RN


Documentos falsificados foram apreendidos com suspeito (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (31) um suspeito de fraude em uma agência da Caixa Econômica Federal em Nova Parnamirim, na Grande Natal. Um homem de 57 anos tentou sacar cerca de R$ 16 mil usando um documento falsificado.

A ação aconteceu por volta das 12h quando o suspeito foi até a agência para abrir uma conta poupança e tentou tirar um empréstimo consignado de R$ 16.496. Ao receber a documentação, um funcionário do banco descobriu que o suspeito estava se passando por um cliente da agência.

A PF foi acionada e fez a prisão no local. Com o homem foram encontrados documentos em nome de terceiros, mas com sua fotografia. O suspeito afirmou que cometeu o crime após receber uma proposta de desconhecido.

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O suspeito receberia R$ 3 mil a título de gratificação caso conseguisse obter o empréstimo. O contratante teria pedido uma foto e entregado todos os documentos encontrados com o suspeito na hora da prisão.

Inicialmente custodiado na PF, o suspeito, que já possui antecedentes por crime de igual natureza, foi transferido no final da tarde para o Centro de Detenção Provisória de Pirangi.

Infratores já pagam multas mais pesadas a partir de hoje

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Começam a valer a partir deste sábado, 1º de novembro, as mudanças estabelecidas pela lei 12.971/14, que modificou 11 dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997. A maioria das mudanças está relacionada com o endurecimento das penalidades e faz parte de alterações legislativas propostas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para diminuir as mortes no trânsito em 50% entre os anos de 2011 e 2020.

Alex Régis
Mortes nas BRs: 1/3 têm como causa as ultrapassagens proibidas

Segundo informou o inspetor Roberto Cabral, chefe do Núcleo de Comunicação Social da Superintendência Regional da PRF no Estado, cerca de um terço das mortes que ocorrem nas rodovias federais do Rio Grande do Norte são provocadas por colisões frontais entre veículos e tem como causa as ultrapassagens proibidas, que estão entre as infrações que serão punidas com maior rigor. 

As principais alterações estão relacionadas às penalidades pecuniárias. As multas pela prática de rachas e de outras competições sem autorização das autoridades competentes tiveram o valor atual aumentado em 233%. Já a infração de ultrapassagens forçadas foi reajustada em 900% e também teve acrescentada entre as penalidades administrativas a suspensão do direito de dirigir.

A lei 12.971/14 que altera 11 dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (os artigos 173, 174, 175, 191, 202, 203, 292, 302, 303, 306 e 308), foi publicada no Diário Oficial da União no dia 12/05. Pela nova legislação, a pena máxima por participar de racha será de três anos de detenção (em regime aberto ou semiaberto). Se a prática resultar em lesão corporal grave, o condutor poderá ficar preso de três a seis anos. Se houver morte, de cinco a dez anos. Ainda conforme o texto, a condenação poderá ocorrer mesmo sem a comprovação de que o motorista quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.

Jovem sofre tentativa de homicídio na "Ponte Velha" na cidade de Caicó

terça-feira, 14 de outubro de 2014 · 0 comentários

Texto de Eduardo Dantas - A Policia Militar registrou uma ocorrência de atentado a bala na noite desta segunda-feira, por volta de 20h30, nas proximidades da Ponte Soldado Francisco Dias, conhecida como Ponte Velha, que liga o Centro a zona Norte da cidade de Caicó. 

De acordo com informações, o fato teria acontecido no setor da rua dos batentes onde um jovem de nome Wildson, vulgo "Bombinha", teria sido emboscado e vitimas de disparos de arma de fogo. 

Apesar dos vários tiros efetuados nenhum deles atingiu a vitima. O autor (s) dos disparos evadiram-se do local e não foram localizados. A Policia Militar foi acionada e esteve diligenciando na tentativa de localizar algum suspeito.via sertaonamidia.com.

Polícia registra duplo homicídio em São José de Mipibu

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Um duplo homicídio foi registrado na noite dessa segunda-feira (13) em São José de Mipibu, na Grande Natal. De acordo com a Polícia, Jardel França Araújo da Silva, 17 anos, e Helder Pereira Delia Neto, 18 anos, foram alvejados em via pública. 

Segundo a Polícia, o crime aconteceu na avenida Machado de Assis. As vítimas voltavam para casa, após lancharem em um estabelecimento próximo do local do crime, quando foram surpreendidos por dois homens em uma moto.

Os suspeitos renderam os jovens e efetuaram disparos de arma de fogo. Jardel e Helder não resistiram à gravidade dos ferimentos e morreram no local. 

A Polícia Militar realizou diligências pela região, mas, ninguém foi preso. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN), no bairro da Ribeira, em Natal. 



Quadrilha usa dinamite e explode caixa eletrônico na Grande Natal

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Crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (14) em Extremoz.
Alvo foi agência do Banco do Brasil; grampos foram espalhados na BR-101.

Do G1 RN

Alvo dos arrombadores, agência do BB fica na Avenida Pedro Vasconcelos, no Centro de Extremoz (Foto: Marksuel Figueiredo/Inter TV Cabugi)

Uma quadrilha especializada em arrombamentos de caixas eletrônicos explodiu na madrugada desta terça-feira (14) um terminal do Banco do Brasil na cidade de Extremoz, região da GrandeNatal. Segundo a PM, os criminosos ainda espalharam grampos de metal pela pista para evitar que fossem perseguidos pela polícia.
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Ao G1, o capitão Rodrigo Couceiro revelou que um dos veículos usados pela quadrilha, um Hyundai i30, foi abandonado na saída da cidade. Já os grampos, foram lançados sobre um trecho da BR-101 perto da fábrica da Ambev. “Vários motoristas, trabalhadores que estavam a caminho do serviço, tiveram os pneus de seus carros furados”, acrescentou. 

Ainda de acordo com o oficial, apesar da explosão ter destruído parte da agência, dois artefatos não detonaram. “Por isso acionamos o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para isolar a área e desarmar os explosivos”, acrescentou Couceiro.

A agência alvo da quadrilha fica na Avenida Pedro Vasconcelos, no Centro da cidade. A PM ainda fez buscas pela região, mas não conseguiu encontrar nenhum suspeito.
Agência do Banco do Brasil, no Centro de Extremoz, ficou completamente destruída com a explosão (Foto: Marksuel Figueiredo/Inter TV Cabugi)

Agência do banco Itaú é arrombada na Zona Sul de Natal

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Criminoso quebrou a porta de vidro para entrar no local.
Tentativa de roubo aconteceu na noite desta segunda-feira (13).

Do G1 RN

Arrombamento aconteceu na noite desta segunda-feira (13) (Foto: Filipo Cunha/G1)

A agência do banco Itaú, localizada na Avenida Prudente de Morais, Zona Sul de Natal, foi arrombada na noite desta segunda-feira (13). De acordo com a Polícia Militar, a empresa que faz o monitoramento eletrônico da agência informou a PM que havia um homem no local por volta das 23h. A PM foi até o banco, mas o criminoso já tinha fugido.

Para entrar na agência o criminoso quebrou a porta de vidro. Os policiais encontraram a agência revirada, com várias avarias e perceberam que o criminoso tentou arrombar o cofre, mas, aparentemente, não conseguiu.

Criminoso quebrou a porta de vidro para entrar na agência (Foto: Filipo Cunha/G1)

'Perdi minha princesinha', diz mãe de criança que morreu de câncer

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Sara Dantas morreu na madrugada desta segunda-feira (13).
Ela aguardava o transplante de medula; a mãe está com câncer de mama.

Fernanda ZauliDo G1 RN





Sara aguardava transplante de medula óssea, mas morreu na madrugada desta segunda (13). A mãe, Denilsa, está com câncer de mama (Foto: Arquivo pessoal/Denilsa Dantas)

Denilsa e Sara. Mãe e filha batalhavam juntas na luta contra o câncer. Nesta segunda-feira (13), a pequena Sara, aos 9 anos de idade, morreu no Hospital Infantil Varela Santiago. Enfrentando "a maior dor que já sentiu", Denilsa tenta encontrar forças para continuar lutando contra o câncer de mama. "Eu perdi minha princesinha, mas vou continuar lutando, por ela vou continuar lutando", disse.

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A história de mãe e filha foi matéria do G1 em agosto deste ano. A pequena Sara Dantas, de apenas 9 anos de idade, foi diagnosticada com leucemia – câncer no sangue – em setembro de 2013. Em junho deste ano, a mãe, durante o tratamento da filha, descobriu que estava com câncer de mama. A família é de Currais Novose se mudou para Natal para ficar mais próximo dos hospitais onde Sara se tratava e aguardava um doador de medula óssea compatível para a realização do transplante.

Ainda em agosto foram localizados 12 doadores compatíveis com Sara. Um deles foi selecionado, passou por todo o procedimento de perparação para o transplante - que envolve a realização de uma bateria de exames - e já estava apto a doar. Mas, quando o doador ficou apto, Sara já estava internada com um quadro de pneumonia e precisava se recuperar para se submeter ao transplante. Ela morreu na madrugada desta segunda (14).

"A dor é muito grande. Tá sendo muito difícil, muito difícil", disse Valmir Dantas, pai de Sara. Durante o tratamento, Sara e a mãe gravaram um CD de música gospel que seria vendido para arrecadar recursos para o tratamento das duas. O CD chama-se "Não pare de lutar". A mensagem que a mãe precisa agora para continuar a batalha contra o câncer.

Sepultamento
O sepultamento de Sara Dantas foi acompanhado por milhares de pessoas na tarde desta segunda-feira (13) em Currais Novos. A multidão acompanhou o carro que levava o corpo da menina pelas ruas da cidade até o cemitério Nossa Senhora de Fátima. Antes disso, o corpo foi velado no Palácio dos Esportes Cortez Pereira.

Durante o velório, a mãe da menina cantou a música 'Meu Barquinho' em homenagem à filha. A música está no CD gravado pelas duas.
Diagnosticada com câncer, mãe de Sara canta no velório da filha em Currais Novos (Foto: João Bezerra/G1)Diagnosticada com câncer, mãe de Sara canta no velório da filha em Currais Novos (Foto: João Bezerra/G1)

OPERAÇÃO SANGRIA: MP e polícia cumprem mandados em Mossoró, Caraúbas e Campo Grande

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Cerca de 40 promotores de Justiça, acompanhados com policiais, estão cumprindo ordens de busca e apreensão nos municípios de Caraúbas, Campo Grande e Mossoró, na manhã desta terça-feira, 14.
O nome da Operação, conforme informou a Assessoria do Ministério Público Estadual, é "Sangria". O alvo principal do trabalho dos promotores seria a Prefeitura Municipal de Caraúbas, que estaria cercada de policiais desde o início da manhã.
Ainda em Caraúbas, os mandados estão sendo cumpridos na casa do secretário de Finanças, Patrîcio Oliveira, na sede da Prefeitura Municipal, na casa e nos comércios do presidente da Câmara Ailton Praxedes, de secretários Municipais, na Clínica Clio, entre outras.
A casa do controlador geral e contador André Viana, além dos secretário Alberto Matos e de vários outro.
Nas cidades de Mossoró e Campo Grande, ainda não se tem a confirmação dos locais que os promotores e policiais estão cumprindo os mandatos de busca e apreensão.
Mais informações em instantes!


Fonte - De Fato

Esquema de segurança para América-RN e Flamengo terá 400 PMs

quarta-feira, 1 de outubro de 2014 · 0 comentários

Objetivo é garantir paz e ordem dentro e fora do estádio Arena das Dunas.
Por Sérgio Costa
Foto: Sérgio Costa / Portal BO

O Comando do Policiamento Metropolitano da Polícia Militar apresentou, nesta terça-feira (30), o plano de segurança para a partida de futebol entre o América-RN e Flamengo, marcada para a noite da quarta-feira (1ª), no estádio Arena das Dunas. De acordo com o comandante do CPM, coronel Wellington Alves, a força policial contará com um efetivo apropriado para esse tipo de evento, além de mecanismos modernos que auxiliarão no processo de fiscalização.

O coronel ressaltou que 400 policiais militares serão destacados para garantir a segurança dos torcedores e jogadores da partida, sendo 334 nos principais corredores que dão acesso ao estádio e 76 do Batalhão de Choque que ficarão no interior do Arena das Dunas. “Esses mais de 300 homens que ficarão na parte externa são de diversos batalhões e companhias, agentes de segurança treinados que saberão agir caso preciso for para garantir a ordem e a paz', disse.

Além do efetivo, o esquema de segurança vai contar com duasplataformas de observação contendo em cada uma delas câmeras de longo alcance e sensores de temperatura, podendo detectar uma arma escondida com algum suspeito há mais de mil metros. A polícia militar informa que há duas uma semana participou de reuniões com o ministério público e representantes de torcidas afim de traçar diretrizes de segurança para os torcedores.

Quatro ônibus são assaltados na mesma noite na Grande Natal

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Crimes aconteceram nas Zonas Leste e Oeste da capital e em Parnamirim.
De acordo com a Polícia Militar, ninguém foi preso pelos crimes.

Do G1 RN

Ônibus da linha 34 foi o primeiro dos quatro que foram assaltados na noite desta terça-feira (30) em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

Quatro ônibus foram assaltados a noite desta terça-feira (30) em Natal e na região metropolitana da capital potiguar. De acordo com a Polícia Militar, os crimes aconteceram nas Zonas Leste, Oeste e na cidade de Parnamirim. Em todos os casos, os criminosos usaram armas e ameaçaram motoristas e passageiros. Ninguém foi preso.
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O primeiro assalto da noite aconteceu no Dx-Sept Rosado, na Zona Oeste. O ônibus que foi alvo dos criminosos faz a linha 34, que liga os bairros de Cidade Nova e Ribeira. Segundo a PM, um homem embarcou nas proximidades da Rua dos Canindés, conhecida como Avenida 6 e armado recolheu o dinheiro do cobrador e pertences dos passageiros.

O segundo assalto aconteceu na Rua dos Paiatis, conhecida como Avenida 11, no bairro do Alecrim. O alvo foi um ônibus da linha 71, que liga os bairros de Felipe Camarão e Petrópolis. De acordo com o motorista do veículo, que não quis se identificar, o criminoso subiu no ônibus e já anunciou o assalto. Ele recolheu o dinheiro e do caixa e dos cerca de 30 passageiros que estão no veículo no momento do crime.

O terceiro caso aconteceu no bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal. Um ônibus da linha 11, que liga o bairro ao campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi assaltado quando termina a viagem, já nas proximidades do terminal. O criminoso recolheu celulares, dinheiro e bolsas de alguns passageiros e fugiu. Durante as diligências na região a polícia conseguiu encontrar alguns dos objetos roubados pelas ruas do bairro, mas não localizou o suspeito.

O último caso envolvendo um ônibus da noite ocorreu no bairro de Emaús, em Parnamirim. Um ônibus da da linha J foi alvo da ação dos criminosos quando trafegava pela BR-101 no sentido Natal/Parnamirim. De acordo com a PM, um homem armado com uma faca anunciou o assalto. Ele teria ameaçado os passageiros enquanto recolhia os pertences. Após fazer o arrastão, ele conseguiu fugir.

Em todos os quatro assaltos registrados durante a noite, nenhum suspeito foi preso. Os casos foram registrados na Delegacia de Plantão da Zona Sul, no bairro de Candelária, em Natal.

Principal presídio no RN está sem água há três dias, diz Coape

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Segundo Dinorá Simas, bomba de abastecimento da unidade quebrou.
Penitenciária Estadual de Alcaçuz fica no município de Nísia Floresta.

Do G1 RN

Presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, RN, está sendo abastecido de água por meio de carros-pipa (Foto: Anderson Barbosa/G1)

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, principal unidade prisional do Rio Grande do Norte, está há três dias sem abastecimento de água. A informação foi confirmada pela coordenadora do sistema penitenciária do estado, Dinorá Simas. De acordo com ela, a quebra de uma bomba da tubulação da unidade prisional teria causado o problema.
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Ao G1, Dinorá confirmou o problema e explicou que a Coordenadoria de Administração Penitenciária está abastecendo o presídio por meio de carros-pipa até que o conserto seja feito. "O problema aconteceu há três dias. Desde que foi detectado estamos usando carros-pipa para abastecer Alcaçuz. Essa bomba fica a uma profundidade de 120 metros. Só hoje conseguimos localizar em qual delas aconteceu a quebra e encomendamos a substituição", explicou ela.

De acordo com a coordenadora do sistema prisional, apesar do problema o abastecimento não foi afetado. "Não tivemos o abastecimento cortado. O que acontece é que a bomba deveria puxar a água do poço artesiano da unidade para a caixa d'água, o que não está acontecendo. Com isso, não água não chega ao prédio. Mas será feita uma compra emergencial e o serviço deve começar ainda hoje", disse Dinorá.

Segundo a coordenadora, todo o abastecimento deverá ser feito por meio de carros-pipa até que a situação seja normalizada. "Ontem (terça-feira, dia 30) quatro carros-pipa foram para Alcaçuz fazer o abastecimento de água. Hoje pela manhã já enviamos mais um. Nossa expectativa é ainda essa semana o problema seja resolvido", falou ela.

Polícia Militar aborta ação de arrombadores de caixas eletrônicos em Pendências

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Criminosos ainda chegaram a acionar os explosivos, mas não conseguiram levar o dinheiro.
Por Sérgio Costa do POrtalBO
Foto: Focoelho

Um grupo de aproximadamente seis homens fortemente armados explodiu um caixa eletrônico da agência bancária do Bradesco, no município de Pendências, região do Vale do Açu. O fato ocorreu na madrugada desta quarta-feira (1º), por volta das 2h. Os criminosos, segundo a polícia, chegaram em dois veículos na cidade, estacionaram na frente da agencia e instalaram os explosivos,mas foram surpreendidos por duas guarnições da PM.

De acordo com o coronel Araújo Silva, comandante geral da Polícia Militar, a ação dos bandidos foi abortada pelo policais do Grupo Tático Operacional da cidade de Macau e do efetivo da própria cidade de Pendência que chegaram rapidamente ao local. “O nosso efetivo tomou conhecimento através de informe que veículos suspeitos estavam na cidade e imediatamente se dirigiu até as proximidade da agencia bancária do Bradesco, pois poderia ser alvo de arrombadores, como de fato foi”, disse.

O comandante ainda relatou que os criminosos instalaram os explosivos, houve o acionamento, mas com a chegada das guarnições eles trocaram tiros com os policiais e fugiram sem levar o dinheiro. Este foi o segundo caso registrado no interior do Estado em dois dias. Na madrugada da terça-feira uma quadrilha ainda não identificada conseguiu arrombar através de explosivos os caixas eletrônicos da cidade de Senador Elói de Souza.

Adolescente é morto em Mãe Luiza e polícia suspeita de vingança

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Rondney Nunes foi assassinado com vários tiros.
Por Sérgio Costa do PortalBO
Foto: Reprodução

Um adolescente de 17 anos foi assassinado nesta terça-feira (30), na rua Florestal, no bairro Mãe Luiza, zona Leste de Natal. Rondney Nunes da Silva caminhava com dois colegas quando foi surpreendido por uma dupla de atiradores que chegou de motocicleta. De acordo com a polícia, o crime pode ter sido motivado por vingança.

Por volta das 14 horas, a vítima foi convidada por dois jovens para sair de casa e acompanhá-los, mas em um dado momento dois homens surgiram na Rua Florestal, armados e sem falar nada efetuaram vários tiros em direção ao rapaz, que não teve tempo de ser socorrido devido a gravidade dos ferimentos.

Em uma página da rede social Rondney aparece em uma fotoempunhando uma arma de fogo, aparentemente um revolver. Apesar de algumas suspeitas, somente a Delegacia Especializada de Homicídio deverá contar, na verdade, quem matou o adolescente.

“Na faculdade, deixei minha profissão camuflada”, diz PM

sábado, 20 de setembro de 2014 · 0 comentários

Orgulho e decepção são dois sentimentos que se misturam quando o policial X fala sobre sua experiência na Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em depoimento à BBC Brasil, o policial (que não será identificado para evitar represálias) fala sobre a satisfação em poder ajudar a população em seu trabalho diário e lamenta o preconceito que é dirigido aos agentes da lei em algumas situações.

Crítico ao caráter militar da polícia, ele relata situações de perseguição dentro da corporação, fala sobre a necessidade de reformas e confessa ter decidido deixar a PM.

Leia o relato concedido ao repórter Luis Kawaguti, da BBC Brasil.

“Eu entrei na PM mais por vocação, por gostar da profissão. Eu admirava o trabalho dos policiais militares, a maneira como eles se comportavam com o cidadão, pelo menos isso foi na época em que eu entrei, há mais de dez anos.

Eu via o policial como autoridade, um funcionário da lei que poderia mudar um pouco a situação do Estado de São Paulo.

Mas na escola de soldados eu já tive aquela decepção com a profissão.

Você entra e acredita que vai aprender todas as atividades de policial. Claro, a gente têm aulas de Direito, de procedimentos, mas eles te mandam fazer coisas diversas da profissão como carpir mato, ser pedreiro, lixar, pintar parede, coisa que não faz parte da segurança pública.

Fora a pressão interna. Se você chegasse um dia com a bota mal engraxada os comandantes deixavam a gente preso no final de semana.

Eles obrigavam a gente a limpar um alojamento enorme em vez de contratar umaempresa especializada. Uma vez eu entrei para pegar algo no meu armário e um tenente me viu com botas. Falou que o chão estava limpo e eu estava sujando, por isso me deixou preso no final de semana.

Na minha primeira ocorrência, até considero que agi errado. Guardas civis foram apreender a mercadoria de um vendedor de água e lanches em frente a uma faculdade porque ele não tinha alvará.

Estava ele e a filha dele. Ela tinha uns 10 anos de idade e veio correndo e abraçou a minha perna falando: “Salva o meu pai, salva o meu pai, eles vão apreender a mercadoria dele e é a única coisa que a gente tem para trabalhar”. Aí eu conversei com os guardas e eles não apreenderam a mercadoria. Isso me marcou.

Eu gostava de atender casos de roubo a banco. Às vezes não conseguíamos prender os bandidos, mas podíamos conversar com as vitimas, tranquilizá-las, depois levar para aautoridade policial.

Eu me sentia bem, gostava de ajudar as pessoas. A função da polícia militar não é ruim não.
BBC



Embora se diga contente por poder ajudar pessoas, policial relata insatisfação com estrutura da corporação
Orgulho

Em festa de amigos ou de parentes, quando o policial militar chega e alguém fica sabendo logo começa aquela conversa numa roda. Você vai bater um papo para descontrair e eles começam a contar casos policiais, como: ‘O policial militar me parou nessa semana e o veículo estava com o licenciamento vencido e o policial solicitou dinheiro para mim. Nossa, o policial é corrupto’.

Aí eu falo: ‘Espere aí! Nem todos os policiais militares são corruptos. Eu não sou, trabalho com vários policiais que não são, esse foi um caso isolado que o policial pediu dinheiro para você, mas nem toda a polícia é corrupta’.

Eu defendo o policial militar porque eu convivo com ele e eu acredito que a maioria é honesta, a maioria quer trabalhar, cumprir com seu dever e voltar no outro dia para casa.

Eu ficava chateado porque era uma afronta ao fato de eu ser policial e por saber que eu sou honesto e os meus amigos também. Não ficava chateado por falarem mal da instituição, mas por generalizarem o policial militar como desonesto. Ele não é desonesto nem violento, salvo exceções.

Na faculdade de Direito, eu procurei deixar camuflada a minha profissão. O policial tem receio, nós somos discriminados. Se eu chegasse na faculdade e me apresentasse como policial militar o tratamento seria outro.

Seria entrar naquele debate sobre o policial honesto, todo mundo ia querer contar aquela história sobre o que o policial fez. Eu me preservei por causa disso, quis ser normal na faculdade.



No final do curso eu fui falar que era policial e o pessoal falou: ‘Nossa, não acredito! Não tem nada a ver você de policial militar’.

Eu não sei qual era a analogia. Não sei se é pelo fato de eu estar em uma faculdade estudando, almejando crescer . (Me disseram que) ‘o policial militar não tem essa vontade de crescer, ele não tem cultura, não tem estudo’. Mas eu não questionei porque já era o final do curso.

BBC



Policial escondeu sua profissão de colegas da faculdade de Direito; ele lamenta preconceito e generalizações contra PMs
Afastamento

Já no curso da pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal tinha quatro delegados na minha sala, o resto eram advogados. Quando me apresentei como PM senti um certo afastamento. Eu sentava no fundo da sala e quando me apresentei todo mundo olhou para trás e disseram: ‘Nossa, um policial militar aqui na sala!’

Hoje a população pensa de maneira errada que o policial militar não tem cultura, não tem estudo, não tem nem o segundo grau, não sabe ler ou escrever. Simplesmente a população acha que ele passou em frente do setor de seleção da PM e foi arrastado para dentro. Mas não, é um concurso muito difícil de entrar e o PM tem que ter muito conhecimento.

Antigamente tinha aquela musiquinha: ‘É, é , é não estudou virou gambé (gíria para policial em algumas regiões do Brasil)’. Hoje não, para ser ‘gambé’ tem que estudar, para ser policial tem que estudar muito.

O homem com conhecimento pode exercer profissão bem melhor, o policial com conhecimento de Direito vai exercer sua profissão muito melhor.

Eu conseguia trabalhar e agir sempre de uma maneira legalista, mas eu fui desanimando por causa de perseguição interna. Exemplo clássico: o policial está dirigindo a viatura e se vier a bater, pronto! De duas uma: vai ficar preso ou vai pagar a viatura e ser perseguido.

Como fiz Direito, já defendi muito policial militar em processo administrativo. Mas eu ia vendo que as decisões do comandante eram tendenciosas e isso ia me desanimando.

Hierarquia há em todos os órgãos públicos, mas a hierarquia militar, por ter regulamento próprio, é pior. Se você chegar atrasado – o trem pode atrasar, o ônibus pode quebrar – você já responde processo.

Eu tomei providências em relação ao meu oficial, que era um tenente. Ele não aceitou o fato de que um soldado poderia abrir um processo contra ele. Ele quis utilizar um armamento que não poderia usar por norma do comandante. Eu fiz um documento comunicando isso a um superior dele e acabei transferido de companhia.

Esse é um tipo de punição na Polícia Militar que não tem no regulamento, que é a transferência, mudança de escala, é uma punição velada. O PM é obrigado a melhorar o salário fazendo o famoso bico. Um comandante que quer perseguir vai botar o policial para trabalhar no dia do bico, puxar escala extra e aí ele perde o dinheirinho extra do bico.

Eu respondi a dois processos administrativos.

Hoje quero sair da PM. Não tenho mais aquele brilho no olhar para a polícia, não gosto mais da profissão.

Não quero mais fazer um serviço desses para sofrer perseguições, o militarismo desanima a gente. A PM é a única instituição em que você vai trabalhar e pode ser preso, ser morto ou responder a um processo.

A Polícia Militar hoje é uma instituição secular. Felizmente, bem ou mal, é a única polícia que consegue segurar a criminalidade no país, mas tem que passar por muitas reformas. Mas eu não vou ficar para ver, se Deus quiser, vou sair em breve.”

(Procurada pela reportagem da BBC Brasil, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que não se pronunciaria sobre o relato do policial. Já a Polícia Militar do Estado de São Paulo não havia enviado seu posicionamento até a publicação desta reportagem)

fonte: UOL via PolicialBR

Confrontos com a polícia resultam em cinco mortos por dia no Brasil

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Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostraram que, em 2012, quase dois mil brasileiros morreram emconfronto com as polícias do país, o que dá uma média de cinco mortos ao dia. O número é quatro vezes maior que o dos Estados Unidos e duas vezes que o da Venezuela. Por que esse número é tão alto? Como é a formação do policial no Brasil? Este é o tema do Expressão Nacional.




VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE HOMEM TENTA TIRAR ARMA DE UM PM; POLICIAL ATIRA E HOMEM É ATINGIDO NA CABEÇA

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Policial trabalhava em Operação Delegada na zona oeste da capital

Uma equipe policial estava realizando uma prisão durante a Operação Delegada, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, na tarde desta quinta feira (18). O programa é conhecido como "bico oficial" de PMs e foi criado na gestão do prefeito Gilberto Kassab para diminuir o número de trabalhos clandestinos. 

No momento da abordagem e prisão de um cidadão, várias pessoas tentavam impedir otrabalho policial. No vídeo percebe-se vários homens ao redor dos policiais tentanto impedir a prisão, gritanto e ponderando com os policiais.

Imagens mostram o momento exato em que o vendedor ambulante Carlos Augusto Muniz tenta tirar a arma das mão do PM, ao virar o policial atinge o ambulante com um tiro na cabeça. Carlos augusto morreu antes de chegar ao Hospital das Clínicas, para onde foi levado pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). 

Em outra imagem por outro ângulo, que está sendo divulgado em redes sociais ve-se com mais nitidez a intenção do cidadão em remover a arma do policial e que ao virar o corpo, aparentemente a arma dispara.

Visivelmente transtornado, o policial que não tinha intenção de atirar, tanto que após o fato, tenta colocar a arma no chão.

O policial foi preso logo após a exibição do vídeo na Rede Record por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e seguiu para o Presídio Militar Romão Gomes. Mais cedo, o Comando-Geral da Polícia Militar havia informado que as "imagens estavam sendo analisadas, de maneira detalhada, para evitar qualquer tipo de injustiça" e, "caso fosse compreendido que o PM tivesse sido imprudente, ele seria autuado". 


O fato lamentável mais uma vez revela que infelizmente a sociedade ao invez de apoiar o trabalho policial, muita das vezes prejudica. Se há uma ação policial o mais recomendável é que as pessoas se afastem. Normalmente surgem várias pessoas no meio da ocorrência e tentam "ensinar" os policiais a trabalharem. Este é o resultado.
Assista ao vídeo:




EXPLOSÃO DE GRANADA DURANTE CURSO DE FORMAÇÃO DA PM DEIXA 5 FERIDOS

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Caso ocorreu no município de Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia.
Segundo a polícia, aspirantes sofreram queimaduras de primeiro grau.


Cinco aspirantes a soldados ficaram feridos após a explosão de uma granada durante o curso de formação da Polícia Militar da Bahia, na sede do 13º Batalha do município de Teixeira de Freitas, extremo sul do estado. Segundo informações da PM, eles sofreram escoriações e queimaduras de 1º grau nos membros inferiores. Nesta sexta-feira (19), os alunos que não sofreram lesões já retomaram as atividades.

Ainda de acordo com a PM, a granada foi lançada durante instrução de "Progressão de Patrulhas e Acuidade Visual", disciplina do quadro curricular do Curso de Formação de Soldados. O incidente ocorreu na quinta-feira (18). Na ocasião, 24 aspirantes a soldados participavam do treinamento. Os cinco alunos foram socorridos para hospitais da região, atendidos e liberados em seguida.



Aspirante a soldado ficou ferido durante explosão

Em nota, a PM informou que a disciplina "envolve o treinamento da formação de patrulhas com exercícios de subidas e descidas em terrenos acidentados, envolve também ações de controle de distúrbios civis". A PM ainda disse que os treinamentos são realizados à noite, com o objetivo de treinar a capacidade visual dos alunos.

Não há detalhes sobre o que teria provocado a explosão. A PM informou nesta sexta-feira que vai apurar a responsabilidade do incidente.

G1 via PEC300.com

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Cinco homens tentaram escapar durante a madrugada desta sexta-feira.
PortalBO
Fotos: Sérgio Costa / Portal BO

Cinco presos do Centro de Detenção Provisória da Zona Norte de Natal tentaram escapar da unidade, na madrugada desta sexta-feira (19). Eles abriram um buraco na parede da cela 2 da unidade e só não fugiram porque o agentes penitenciários perceberam e impediram ação.

No total, 20 presos estão na cela 2, de acordo com a direção da unidade. A maioria dos presos do CDP da Zona Norte tem bom comportamento, de acordo com os agentes, por se tratar de autores de crimes como Lei Maria da Penha.

Esses cinco que tentaram fugir chegaram à unidade recentemente, já transferidos do Centro de Detenção Provisória da Ribeira. Após a descoberta da tentativa de fuga, os agentes encontraram pedaços de ferros usados para abrir o buraco na parede.

PRF apreende 16 veículos usados para transporte clandestino no RN

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Fiscalização foi iniciada no último domingo em parceria com DER e ANTT.
A fiscalização abordou 330 veículos e lavrou 129 autos de infração.

Do G1 RN

Operação de combate ao transporte clandestino continua neste domingo no RN (Foto: Divulgação/PRF)

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 16 veículos utilizados para transporte clandestino de pessoas em operação realizada nesta semana em conjunto com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A ação foi iniciada no último domingo (14) e vai até este domingo (21) nas rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte.

saiba mais

A fiscalização abordou 330 veículos, lavandro 129 autos de infração, dos quais 27 foram por transporte clandestino interestadual de passageiros. A multa é de R$ 5.560,64. Além disso o veículo é apreendido por 72 horas. Se o motorista insistir na infração dentro de 144 horas, ele poderá perder o veículo em definitivo.

Além dos autos de infração, cinco motoristas responderão pela contravenção de exercer profissão ou atividade econômica sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício. Os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) serão encaminhados ao Ministério Público.

Para cada quatro mortos pela polícia no Brasil, um policial é assassinado

quinta-feira, 18 de setembro de 2014 · 0 comentários


Um levantamento feito pela BBC Brasil com os governos estaduais mostrou que um policial foi assassinado para aproximadamente cada quatro cidadãos mortos pela polícia no Brasil em 2013.

Os dados apontam tanto para uma alta letalidade das ações da polícia como para o grande nível de risco ao qual os agentes da lei estão expostos no país, segundo analistas.

No ano passado, ocorreram ao menos 1.259 homicídios cometidos por policiais e 316 baixas nos quadros das policias civil e militar em 22 Estados que forneceram dados a pedido da BBC Brasil.



Para Ignacio Cano, sociólogo e coordenador do Laboratório de Análise da Violência da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), os altos números tanto de mortes causadas pela polícia quanto de baixas de agentes são dados que preocupam por poderem configurar “um presságio” de maiores níveis de violência geral num futuro imediato.

Ele atenta para o fato de que os policiais morrem mais quando estão de folga, em situação mais vulnerável. “Quanto mais mortes causadas pela polícia, mais policiais vão ser mortos quando estão trabalhando na segurança privada ou quando são surpreendidos nas áreas onde eles moram. Isso, por consequência, significa que a polícia vai matar mais depois, entrando num círculo vicioso. Uma lógica de guerra que nunca desapareceu no Brasil, mas algo que temos que combater e tentar manter sob controle”, avalia.

De acordo com os dados compilados pela BBC Brasil, a cada mês de 2013 aproximadamente 105 pessoas foram mortas pelos agentes da lei e 26 policiais foram assassinados por criminosos nesses Estados.

A BBC Brasil solicitou dados oficiais sobre a violência relacionada a policiais em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, mas cinco deles não responderam até a data de fechamento da reportagem e quatro enviaram dados incompletos.

Átila Roque, diretor da Anistia Internacional no Brasil, diz que “no Brasil temos uma das polícias que mais matam e mais morrem em todo o mundo”.

Ele acredita que, no contexto nacional, o policial civil ou militar é tanto “algoz quanto vítima”, num modelo de segurança pública que necessita de “urgentes reformas”, incluindo a desmilitarização das polícias.

Estatísticas escassas

Para Roque, a dificuldade de obtenção de estatísticas sobre esse tema reflete um certo grau de complacência do país e da sociedade em relação à violência policial.

“É impressionante. Em um Estado democrático, em pleno século 21, o (fato de o) país não saber dizer quantas pessoas morrem na mão da polícia anualmente”, disse ele. “São pouquíssimos Estados que têm esses números sistematicamente.”

Os Estados que não responderam ou enviaram dados desatualizados à BBC Brasil foram Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Roraima.

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pesquisadora da FGV, lembra a dificuldade de se obter dados confiáveis também dentro do Brasil. “Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm uma tradição de monitoramento, então os números são mais fieis à realidade. Agora, em muitos casos recebemos um dado da PM, outro da Secretaria de Segurança Pública, e outro do Ministério da Justiça”, explica.

Em 2012, o Brasil registrou o maior número de homicídios da história: 56.337, segundo dados coletados pelo SUS – Sistema Único de Saúde (considerados confiáveis pelos pesquisadores), e a falta de estatísticas com maior exatidão e a ausência de um controle mais rígido fazem analistas acreditarem que os números de mortos em confrontos com a polícia possam ser ainda maiores.

Átila Roque, da Anistia Internacional, diz que uma parcela desconhecida dessas milhares de mortes se refere aos grupos de extermínio e milícias formados em sua maioria por ex-policiais e agentes ainda na ativa, e cujos números de assassinatos não são registrados de forma oficial.



A abordagem dos temas da violência policial e da violência contra os policiais como parte da cobertura especial da BBC Brasil sobre as eleições de 2014 foi sugerida em uma consulta com leitores promovida pelo #salasocial – o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fonte de histórias originais.

Reportagem publicada nesta segunda-feira pela BBC Brasil mostra como o tema tem sido evitado na campanha pelos principais candidatos à Presidência. Segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, isso se deve principalmente ao medo de perder o voto dos eleitores conservadores.

Na página da BBC Brasil no Facebook, muitos leitores participaram do debate e fizeram comentários sobre a questão.

Circunstâncias dos crimes

Apenas 14 dos Estados que responderam ao pedido da BBC Brasil pelos dados de homicídios envolvendo policiais deram detalhes sobre as circunstâncias das mortes. Assim, foi possível obter dados específicos sobre as mortes de 695 suspeitos e de 279 policiais.

O levantamento mostra que 87% dos suspeitos foram mortos por policiais militares em serviço – ou seja, fardados e agindo em operações oficiais da polícia.

Os outros 13% dos homicídios foram cometidos por policiais civis e militares de folga e também durante operações oficiais da Polícia Civil.

Essa proporção se explica pelo fato de as polícias militares possuírem contingentes muito maiores que as polícias civis e atuarem no patrulhamento ostensivo das ruas. A Polícia Civil cumpre majoritariamente o papel de investigação.

Contudo, esses dados estatísticos não abrangem todas as situações em que policiais participam de crimes – até mesmo milícias ou esquadrões da morte – fora do serviço. Por isso, para analistas, o número total de homicídios deve ser maior.

Já a maioria dos assassinatos de agentes da lei ocorreu entre policiais militares de folga (57%).

Segundo Antônio Carlos do Amaral Duca, vice presidente da Associação de Cabos e Soldados de São Paulo, o período mais vulnerável para o policial militar é durante as folgas.

“Os criminosos não costumam reagir contra um policial fardado porque um ou dois policiais podem (pedir reforço) e se transformar em cem em questão de minutos. Ou seja, durante o serviço ele conta com todo um aparato policial”, afirmou.

Contudo, segundo ele, no período de folga muitos policiais trabalham como seguranças para a iniciativa privada – o chamado bico – para completar sua renda. Agindo sozinhos e facilmente reconhecíveis, acabam se tornando alvos relativamente fáceis para criminosos.

Soluções em debate

Segundo Duca, as formas de diminuir esse grau de risco passa pela reformulação de leis e normas e especialmente pelo aumento de salários – o que em tese reduziria a necessidade de fazer bicos.

Uma das ações da classe policial nesse sentido é o suporte à Proposta de Emenda Constitucional 300, que tramita no Congresso com o objetivo de equiparar os salários de PMs de todos os Estados aos praticados no Distrito Federal – que oferece melhores salários.

Já em relação à letalidade da polícia, o debate ganhou o nome de umas das mais de 1.259 pessoas mortas pela polícia em 2013: Amarildo de Souza.

Devido à ação de movimentos sociais, o assassinato do pedreiro por policiais na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, virou uma das bandeiras nas manifestações que varreram o país entre julho de 2013 e julho de 2014.

Amarildo virou sinônimo de clamor por uma polícia menos letal.

Isso levou a um debate de formadores de opinião sobre possíveis soluções, como a adoção de uma polícia de ciclo único (que faz tanto o patrulhamento das ruas como a investigação dos crimes) e a desmilitarização.

Embora não discutidos amplamente, pontos como esses já estão sendo apropriados pelos candidatos às eleições.

Mas, segundo analistas do setor, para reduzir a letalidade não basta discutir modelos mais eficientes para a polícia, mas também medidas específicas como o fortalecimento de órgãos corregedores, o controle mais rigoroso das armas e quantidade de munições usadas pelos policiais e o uso de câmeras em carros e uniformes.

Leia mais em: http://zip.net/blpynR

Bol Noticias via http://www.policialbr.com/

 

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